O beneficio do alongamento para seu cavalo?

16 05 2012
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Alongamento passivo aponta restaurar fibras do músculo a seu comprimento original, tendo por resultado a escala de movimento optimal que é importante em todos os aspectos do desempenho atlético.

Quando um músculo ou um grupo de músculos forem presos em uma contração contida por um período de tempo prolongado, estas fibras do músculo não poderão mais por muito tempo trabalhar a seu comprimento normal e, a escala de movimento poderá ser comprometida.

Isto pode também ocorrer com todo o ferimento, doença, ajuste incorreto da aderência, devido à conformação comprometida ou aos problemas dentais, fatiga do trabalho ou de viajar, influência e muito mais do cavaleiro!

Um programa diário de alongamento passivo é benéfico a todos os cavalos, se são utilizados para o prazer ou o esporte.

No cavalo de esporte é importante suportar exercícios atléticos, apontando impedir ferimento com a repetição dos exercícios que resultam na fatiga. Onde existe fatiga dos músculos, os tendões tornam-se especialmente esticados cada vez mais, que aumenta a suscetibilidade aos ferimentos.

Como pode esticar passivo e trabalhar para impedir os ferimentos?

A pesquisa mostrou; que alongamento seguindo o exercício pode reduzir o efeito de DOMS (início atrasado do soreness do músculo), visto geralmente dentro de 48 horas após ferimento. Alongamento imediatamente depois do exercício demonstrou uma redução na atividade elétrica no músculo, de acordo com as leituras de superfície do electromyografia.

Um estudo piloto, mostrou que um programa de alongamento diário, resulta em um aumento significativo no comprimento da andadura, isto é interessante para todas as disciplinas eqüestres: uma andadura mais longa resultará em uma redução na expansão da energia durante o exercício, com uma redução subseqüente na fatiga. Para o cavalo da modalidade do adestramento a aparência estética é melhorada com uma extensão maior.

Como anexo dos músculos aos tendões que unem por sua vez aos ossos, toda a redução no spasm do músculo ou no exercício seguindo contido da contração (esta pode estar no formulário do depletion do glycogen ou da formação do lactate) reduzirá a tensão nos tendões.

É importante saber que o músculo esqueletal começará se desgastar após 3 contrações inteiras, tendo por resultado mudanças na fisiologia celular.

Ao pensar da tensão de um teste do adestramento no nível Grande Premio, com rotinas prolongadas da passage-piaffe-passage e o exercício anaeróbico sobre um percurso de salto, torna-se aparente que o risco da fatiga, poderá a ameaçar o funcionamento do sistema músculoskeletal

Como e quando alongar ?

Qualquer tipo de alongamento deve ser realizado quando os músculos e tecidos moles estão mornos. Alongar um músculo frio pode conduzir a rasgar dentro das fibras do músculo, também,quando os tecidos não estiverem mornos, o reflexo myotatic do estiramento impedirá que o músculo estique a seu comprimento funcional optimal.

É seguro alongar antes do exercício, só quando o cavalo é aquecido assim por muito tempo. O warm-up pode fazer exame do formulário da massagem, entregue ao andar e trabalho de passo ou trote por ao menos 20 minutos.

Se o cavalo estiver esticado antes do trabalho o tempo de ‘warm-up’ total pode ser reduzido: o alvo de uma estadia de warm-up é esticar tecidos para permitir que as articulações trabalhem em sua escala total do movimento. Se isto for feito com a aplicação de alongamento passivo, o tempo de warm-up montado real pode ser reduzido, que coloca por sua vez menos stress no sistema musculoskeletal e conserva energia.

Depois do exercício, sugere-se que os exercícios de alongamento sejam realizados antes que o cavalo esteja refrigerado completamente. Alongamento pode ser realizado durante o exercício, à disposição ou montado.

Embora os exercícios esticando se tornam ativos ao contrário da voz passiva, quando realizado por uma terapeuta seja por mais justo que útil incorporar estes exercícios em um programa de treinamento, desde que são servidos ao cavalo e faz exame na aptidão do cliente, habilidade do cavaleiro e piso do treinamento.

O trabalho com varas é muito versátil: as distâncias e as alturas podem ser alteradas para induzir um grau mais elevado de coleção ou de extensão.

É importante que todos os exercícios sejam realizados por um profissional treinado, por que as técnicas incorretas podem causar mais dano do que benefícios.

Assegure-se de sempre estarem com os mecanismos corretos do corpo, direcionados para proteger o cavalo e o terapeuta, e que os membros estão mantidos em uma posição ligeiramente flexionada para impedir ferimento com o hyperextensão.

Alongamento não deve ser feito no caso de cavalo com lesões sem diagnóstico, locais excedentes dos ferimentos recentes, onde há todas as áreas de calor ou de inchaço, ou onde o cavalo visivelmente demonstra incômodo com os movimentos.

Os exercícios devem ser introduzidos lentamente: a preensão inicial não deverá ser prolongada, no máximo de 5 segundos, aumentando até 30 segundos. É importante que os exercícios sejam realizados em uma base diária, porque a aplicação intermitente foi mostrada para ter muito efeito reduzido no tecido do músculo.

A maioria dos cavalos gosta do alongamento, uma maneira de manter o divertimento e o esporte, é impedir o ferimento!

Por: Nicole Rombach -Quiroprata- PG AM, APM, MEBW, CBW, MIPTI- President,Equinenergy/Caninenergy Ltd.





Turismo a Cavalo

8 01 2010

Turismo eqüestre se fortalece no Brasil

O turismo a cavalo no Brasil desponta: não a galope, mas já arriscando os primeiros trotes. Não se trata da meia dúzia de cavalos que um hotel-fazenda mantém para entreter os hóspedes. O turismo eqüestre propõe passeios organizados e maiores, com animais de qualidade, guias treinados e mais atenção àquele que está em cima do bicho.

Esse filão já tem mercado em 50 países. Só na América do Sul, cinco países organizam profissionalmente cavalgadas. E o Brasil agora também começa a querer fazer parte dessa “tropa”.

Em 2006, três anos após a implantação do Caravana Brasil – projeto que divulga o país como produto turístico no mercado internacional -, a Embratur trará operadores estrangeiros para conhecer a infra-estrutura do turismo eqüestre no Brasil. “Embora não seja um segmento prioritário, é como o golfe e pesca esportiva. Ou seja, um turismo qualificado, que traz um visitante que fica mais dias e gasta mais”, diz Jurema Monteiro, gerente de apoio da Embratur.

Uma das primeiras iniciativas do setor no país foi a Cavalgadas Brasil (www.cavalgadasbrasil.com.br), operadora criada em novembro de 2005. A empresa montou dez roteiros para cavalgada no Brasil. São eles: Pantanal, na região de Aquidauana (MS), ilha de Marajó (PA), Itacaré (BA), nos arredores do Parque Nacional de Itatiaia (divisa entre Rio e o sul de Minas), Serra da Bocaina, Lages e Bombinhas (SC), Aparados da Serra (RS), Itu e Dourado, ambas em São Paulo.

Os operadores desse tipo de turismo têm duas barreiras para ultrapassar. Uma delas é desvencilhar a cavalgada do hipismo, ou seja, de que é preciso gastar para uma fortuna para ter o hábito de andar a cavalo. “A cavalgada é para quem pode viajar, mas não é para milionário. Por cerca de R$ 200 por dia, o turista tem pousada, refeições, cavalo, guia e seguro”, diz Paulo Junqueira Arantes, 54, sócio da Cavalgada Brasil.

A segunda é criar diferentes tipos de cavalgada, que vão além da voltinha em torno da fazenda com bichos calmos e lentos – perfeita e necessária para quem está começando, mas entediante para quem já tem certo currículo.

Os estrangeiros, em geral, gostam de passeios maiores, com até dez dias, sobretudo no Pantanal. Os brasileiros se contentam com os de um dia. E, em ambos os casos, para quem gosta de cavalgar, a hospedagem não é o item que mais importa, mas sim a segurança e a qualidade da travessia e a paisagem avistada.

E esta última temos de sobra, dignas de cinema. Não temos a cavalgada no topo das montanhas escarpadas, circundadas de pinheiros salpicados de neve, mas o Brasil pode se gabar por seus percursos também de tirar o fôlego, como nas terras altas da Mantiqueira.

Cavalgar é conhecer cada um desses lugares de maneira única, com a visão de 1,5 m a 2 m acima do que os nossos olhos humanos proporcionam, atingindo lugares de acesso quase impossível aos nossos pés ou aos veículos por nós inventados, num passeio silencioso e de qualidade rara, que não ataca a mata nem espanta a fauna.

Na cidade de Pirahy, em São Paulo, passeio combina história e visão cinematográfica

Depois de cavalgar, descansar numa casa de fazenda de 1680 soa como música para amantes desse tipo de atividade. Na histórica fazenda Pirahy, em Itu, a 103 km de São Paulo, o cavaleiro encontra hospedagem intimista e caseira.

Há chalés com quarto e cozinha ou apenas suítes fora da sede, mas o melhor é se hospedar em um dos quatro quartos da casa. Com decoração de móveis recolhidos em antiquário, fazem o turista se sentir no século XVIII. Há detalhes a serem aprimorados, como o espelho do banheiro (um tanto manchado) ou uma luz de emergência à mão (caso falte energia); nada que comprometa.

No passado, essa fazenda teve alambique (que ainda está conservado) e cafezal e produziu leite. Os primeiros proprietários eram bandeirantes e deixaram como herança o casarão, que, ao longo, dos anos, recebeu modificações, como um segundo andar e uma tulha de café. Para virar um hotel, surgiram banheiros.

O hóspede da sede da fazenda faz as refeições com os donos da propriedade, ali, na mesa da cozinha, servindo-se dos pratos que estão em cima da pia.

Já quem fica abrigado nos chalés saboreia o café da manhã e o almoço num rancho próximo ao casarão, servido por Sandra Neves, uma quituteira experiente, apesar de ter apenas 19 anos. A diária da fazenda inclui só o café, e as demais refeições saem por R$ 20 cada uma.

É daí que partem as cavalgadas em torno da área da propriedade, e os cavaleiros são recepcionados com bolo de fubá e cafezinho.

Para os não-hóspedes, é preciso haver pelo menos duas pessoas interessadas; com hóspedes, o tour pode ser individual –mas sempre à parte da diária. Em ambos os casos é preciso reservar, e os passeios podem acontecer todos os dia da semana.

Apenas uma cavalgada é fixa: a da lua cheia, que ocorre no sábado da semana em que o satélite natural da Terra se mostra redondo no céu –e inclui um jantar com comida caipira e cantoria.

Outra cavalgada sai dos domínios da fazenda, percorrendo as terras de algumas das propriedades igualmente históricas vizinhas da Pirahy, caso das fazendas Cana Verde e Capoava.

“O melhor é ver o mundo do alto.” Esse foi o comentário de Cristiane Augusto, 36, hóspede da fazenda que voltava a cavalgar após mais de uma década no dia da visita da Folha à fazenda. E esse alto da fala de Cristiane pode ser duplo: do alto do cavalo ou do alto dos morros da região ituana.

A área rural da cidade é presenteada com morros e vales –muitos deles pipocados de pedras–, que seriam quase inalcançáveis por outro meio de transporte. Os cavalos (a Pirahy tem cerca de 30, sobretudo mangas-largas) vão para o alto e para baixo dessas montanhas, ziguezagueando por entre lagos, rios e trilhas.

Ali vêem-se os búfalos criados na fazenda, com cara de poucos amigos e tomando conta de seus filhotes; um gavião em pleno vôo; o gado descansando no morro.

Para completar, durante todo o trajeto, o cão buldogue Spike, que vive ali na Pirahy, segue a tropa, como se fosse mais um dos cavalos. Só faltam sela e cavaleiro.


Todas as fotos são do sites http://www.cavalgadasbrasil.com.br e http://www.fazendapirahy.com.br