Video impressionante de Redeas

17 09 2010

        Assistam este atraente video de uma prova de redeas da qual a amazona se apresenta sem nenhum arreio , totalmente solta encima do cavalo
realizando um apresentaçao bom nivel tecnico, ou seja nem tao solta assim. Vejam e deixem seus comentarios sobre esta apresentaçao.

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Como detectar e sentir uma Manqueira (parte I)

30 07 2010

Da
autoria de Dr. Luís Miguel Atayde e Dr. Mário Galiza Mendes
apresentamos um artigo sobre um tema recorrente na equitação – a
claudicação (manqueira). Sendo um problema frequente nos cavalos de desporto, é de
extrema importância saber identificar o seu aparecimento, sendo por
vezes uma tarefa difícil, que exige algum treino e sensibilidade por
parte do observador seja veterinário, cavaleiro ou proprietário.

 autoria: Dr.Luís Miguel Atayde | Dr.Mário Galiza Mendes

 A claudicação poderá ser detectada
tanto pelas alterações que provoca no andamento normal do cavalo, com
poderá ser sentida pelo cavaleiro, devido às dificuldades e
resistências que possam surgir no cavalo ao realizar determinados
exercícios.

Quando observamos os andamentos do
cavalo, deveremos faze-lo tanto de frente como de perfil e de trás
(fig. 1). Para detectarmos a claudicação normalmente visualizamos o
cavalo a trote, pois a passo só se visualizam claudicações de grau
elevado.

fig1_doc_vet

Para facilitar a detecção de uma
claudicação será importante estarmos familiarizados do modo como se
processa o andamento normal do cavalo.

O trote é um andamento em que o
membro posterior esquerdo chega ao solo ao mesmo tempo que o anterior
direito, seguindo-se um período de suspensão, chegando de seguida o
membro posterior direito e anterior esquerdo simultaneamente ao solo.

Caracterizamos assim, o trote como
um andamento saltado, porque tem um período de suspensão; de dois
tempos (batidas) porque se ouve os membros a tocar no solo por duas
vezes antes de se completar um ciclo; e por fim, é um andamento
diagonal porque os membros que chegam no mesmo tempo ao solo são
diagonais (posterior esquerdo / anterior direito e posterior direito /
anterior esquerdo) (fig. 2).

fig_2_doc_vet

Perante uma claudicação temos que
descobrir qual o membro que está doloroso. Durante o apoio do membro
afectado o cavalo vai tentar aliviar a força de embate no solo,
provocando alterações visíveis na locomoção.

Uma
das alterações que podemos observar é o elevar da cabeça (fig. nº 3A),
no caso da dor se localizar num membro anterior, ou o elevar da garupa
(fig. n.º 3B), no caso da dor se localizar num membro posterior, quando
o membro afectado embate no solo
.

Estas claudicações em que o cavalo
contrabalança com o movimento da cabeça / garupa para aliviar o peso no
membro afectado, são as mais fáceis de detectar, mas nas claudicações
mais ligeiras poderá este movimento não ser observado.

Outra alteração que o observador
deverá estar atento é a força de embate do membro no solo, podendo esta
força ser avaliada pelo grau de extensibilidade do boleto. No apoio do
membro sem dor, verificamos que o boleto fica mais estendido e mais
baixo
, quando comparamos com o apoio do membro com dor (fig. nº 4).

Também, devido às diferentes forças
de apoio dos membros, poderemos ouvir o som provocado pela batida com
uma intensidade menor ou maior, consoante o membro afectado ou o
saudável chegam ao solo, sendo este som mais alto quando a força de
embate é maior, por conseguinte quando o membro saudável bate no solo.

fig3_doc_vet

Outro ponto que o observador deverá
estar atento, é na possibilidade de erro de diagnóstico quando se tenta
detectar uma claudicação.

O erro comum deve-se ao facto do
apoio dos membros no trote ser feito por diagonais, levando isto a que
se possa confundir a claudicação em diagonal, por exemplo um cavalo com
dor no membro posterior direito, alivia o peso quando a diagonal
posterior direito anterior esquerdo chega ao solo, podendo neste caso a
claudicação do posterior direito ser erroneamente diagnosticada como
uma claudicação do anterior esquerdo.

fig4_doc_vet

Poderemos ter vários tipos de
claudicação, numas a dor acontece quando o membro embate no solo
(claudicação do membro de apoio), noutras a dor surge quando o membro
se desloca no ar (claudicação do membro em suspensão) (fig. nº 5).

Normalmente as claudicações do
membro de apoio devem-se a problemas ósseos ou articulares das
extremidades distais dos membros, estruturas estas mais forçadas no
apoio do membro. Enquanto as claudicações do membro em suspensão são
provenientes na maior parte das vezes de problemas a nível muscular /
ligamentar da parte proximal do membro ou das articulações proximais
(ombro e soldra), estruturas estas mais forçadas quando o membro se
desloca no ar.

Estes dois tipos de claudicação,
comportam-se de maneira diferente em determinados tipos de exercícios.
No caso das claudicações do membro de apoio vão ser exacerbadas nos
círculos em que o membro afectado se encontra do lado de dentro, isto
porque os membros do lado de dentro do círculo suportam mais peso e
efectuam mais força no embate com o solo, isto tanto devido à
encurvação ao lado de dentro como à força centrípeta. Já as
claudicações do membro em suspensão são exacerbadas nos círculos em que
o membro afectado se encontra do lado de fora, isto porque os membros
do lado de fora têm que fazer um círculo com um diâmetro maior tendo
assim uma deslocação mais ampla (fig. nº 6).

fig5_doc_vet

Muito importante para ajudar no
diagnóstico de uma claudicação é, em simultâneo, o veterinário
compreender os dados que o cavaleiro fornece, e o cavaleiro saber
transmitir os dados ao veterinário. Isto porque, muitas claudicações
poderão ser ligeiras no exame clínico de rotina, mas sentidas pelo
cavaleiro como dificuldades que o cavalo apresenta ao longo do trabalho.

No trabalho a trote os membros que
suportam mais peso são os do lado da encurvação. Quando temos uma
claudicação o cavaleiro poderá sentir dificuldades no trabalho a trote
para a mão em que o membro afectado se encontra do lado dentro. Por
exemplo um cavalo com dor no membro anterior esquerdo poderá ter
dificuldades no trabalho para a mão esquerda, pesar na rédea esquerda,
ter uma resistência e ficar “duro” à esquerda (fig. nº 7). Uma defesa
que o cavalo poderá adoptar, quando se encurva para o lado do membro
que lhe dói, é fixar a garupa do lado dentro e assim transmitir o peso
e força de apoio para a espádua de fora (fig. n.º 8).

fig6_doc_vet

Nas claudicações do membro em
suspensão, o cavalo terá dificuldades nos alargamentos de trote,
principalmente quando são feitos num círculo em que o membro afectado
se encontra do lado de fora (fig. n.º 9).

fig7_doc_vet

Para compreendermos as dificuldades
que o cavalo poderá ter no galope, deveremos estar familiarizados de
como se processa este andamento em condições normais. O galope é um
andamento saltado, porque tem um período de suspensão. Tem três batidas
(tempos), sendo a primeira batida realizada quando posterior do lado de
fora chega ao solo, a segunda batida quando a diagonal posterior de
dentro e anterior de fora chagam ao solo, e por fim a terceira batida
quando anterior de dentro chega ao solo (fig. nº. 10). Os membros mais
forçados no galope são os que chegam sozinhos ao solo (posterior de
fora e anterior de dentro) (fig. nº 10) e os membros que dão a impulsão
(empurram) no galope são o anterior e posterior de fora.

fig8_doc_vet

Por exemplo um cavalo com uma
claudicação do membro posterior esquerdo, vai apresentar dificuldades a
sair a galope para a direita, pois no galope para a direita, o
posterior esquerdo (de fora) vai ser o mais forçado (fig. n.º 11 c). No
galope para a direita vai desunir-se passando a primeira batida a ser
realizada pelo posterior direito, a segunda batida posterior esquerdo
anterior esquerdo e a terceira batida anterior direito, assim o cavalo
alivia o esforço do membro posterior esquerdo, deixando este de apoiar
sozinho no solo (fig. n.º 12). O cavalo vai ter dificuldades nas
passagens de mão da esquerda para a direita, precipitando o galope ou
atrasando o posterior, devendo-se isto ao facto do cavalo passar a
apoiar o membro dolorido sozinho no solo.

Um cavalo com claudicação de um
membro anterior, tem tendência a picar o galope quando galopa para o
lado contrário ao da mão afectada, isto porque, o membro anterior de
fora em conjunto com o posterior de fora serem os membros que mais
impulsão imprimem ao galope, estando o membro anterior de fora
lesionado essa impulsão será limitada e o cavalo em vez de sair para
diante cai sobre as espáduas (fig. n.º 13)

fig9_doc_vet

fig10_doc_vet

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Segunda vitória de Eriksson

23 06 2010

Segunda vitória de Eriksson em Altenfelden 

Foto: Francois Dutilloy com Qonwento e Rewisor

O sueco Tomas Eriksson e o seu team de 4 cavalos, venceu pela segunda vez consecutiva, o CAI-A de Altenfelden (Áustria).

Apesar do mau tempo em Altenfelden, este fim-de-semana, 92 conjuntos em
representação de 14 países disputaram as provas deste internacional,
sendo confrontados na maratona com um piso enlameado e pesado.

Na categoria de parelhas, sagrou-se vencedor o campeão do mundo por
equipas o austríaco, Georg Moser. Moser conduziu a sua parelha composta
por Nordwind e Novilliero à vitória na dressage e nos cones,
totalizando 109,37 pontos. O alemão Reinhard Burggraf foi segundo
(114,68 pts), seguido do francês Francois Dutilloy com os cavalos
lusitanos do Monte da Ravasqueira, Qonwento (Dressage, Maratona e
Obstáculos), Rewisor (Dressage e Obstáculos) e Uwal (apenas na
maratona), totalizando 119,55 pts.

Na categoria de 1 cavalo, o objectivo era a qualificação para o
Campeonato do Mundo em Pratoni del Vivaro (Roma) no fim de Julho. Todos
os participantes que disputaram esta categoria, tiveram a última
oportunidade,
para ficarem apurados para o campeonato.

Entretanto sabemos que António Maria Simões e Francisco Folque, vão representar Portugal no Campeonato do Mundo em Roma.

O vencedor na categoria de 1 cavalo foi o suíço, Werner Ulrich.

Link dos resultados

fonte equisport-pt

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Escolinha de Vaquejada . Inclusao social

22 06 2010

 Foto: Antônio Vicelmo

Enraizada
na cultura nordestina, desde o tempo da colonização, a vaquejada se
tornou o esporte mais popular do sertão.A vaquejada tem cheiro de
gado, gosto de baião de dois com paçoca e manteiga da terra”, define o
técnico em Ciências Agrárias, Kael Rocha, proprietário do Parque
Matulão, um dos melhores parques do Cariri equipado com haras, pousadas
e uma Escolinha de Vaqueiros, administrada por uma equipe
multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiras, técnicos agrícolas,
veterinários e vaqueiros profissionais, que interage com as atividades
das escolas convencionais.

A matrícula dos meninos sertanejos na escolinha está na dependência de
seu desempenho nas atividades escolares. Kael explica que é uma forma
de incentivar o aluno a frequentar a escola. “A continuidade deles nas
aulas de vaquejadas está condicionada às boas notas”. Ao mesmo tempo,
segundo afirma, “estamos formando futuros vaqueiros comprometidos com o
meio ambiente, formação humanística e autoestima“. O objetivo é também
abrir as portas do parque para a visitação pública.

Para o médico veterinário Humberto Martins, que ministra aula sobre
sanidade animal na escolinha, a iniciativa, além dos conhecimentos que
são transmitidos, evita que o adolescente se enverede no mundo das
drogas. “Aqui, eles estão praticando um esporte lúdico que complementa
as atividades escolares”, lembra ele, acrescentando que é também a
valorização da cultura, uma vez que a vaquejada está no sangue do
nordestino. “Se você perguntar a uma criança sertaneja o que é que ela
quer ser quando crescer, ela responde: vaqueiro”. Ao fazer esta
observação, o encarregado do Parque Matulão, Antônio Edleudo da Silva
apresenta o mais novo integrante da Escolinha de Vaqueiros. É Gabriel
da Silva, que tem apenas cinco anos. Mesmo assim, ele “bate-esteira,
isto é, ajuda o vaqueiro principal a derribar o boi. Gabriel não pensa
noutra coisa, a não ser um dia ser vaqueiro”.

Os ídolos deles são Daíta e Yuri Rocha, dois irmãos, campeões de
vaquejadas que ministram aulas práticas no parque. Yuri tem a receita
para ser um bom vaqueiro. “Não pensem que é moleza. Para aspirar um
prêmio da vaquejada exige-se muito treino, dedicação e força de
vontade”. Lembra que é um trabalho solidário. É necessário formar uma
dupla. O esteireiro é aquele vaqueiro que tem como função conduzir o
animal para uma determinada direção. O outro vaqueiro terá a
obrigatoriedade de desequilibrar o boi segurando-o pela cauda,
derrubando-o dentro da área demarcada.

Existem pessoas que vivem de vaquejada em vaquejada, de cidade em
cidade disputando prêmios e até se destacando com suas técnicas. Hoje
vaquejada tornou-se um esporte conhecido e divulgado em todo o mundo.
Existem clubes, associações de vaqueiros em quase todos os Estados do
Brasil, calendários com datas marcadas e até grandes patrocinadores,
dando apoio às vaquejadas que envolvem multidões.

A Escolinha de Vaqueiros é uma Organização Não Governamental (ONG) que,
segundo seus estatutos, tem como finalidade contribuir para a melhoria
da qualidade de vida e inclusão social de crianças, jovens e
adolescentes, por meio de atividades esportivas e de lazer nas escolas
situadas em comunidades carentes do Estado. Objetiva ainda promover e
ampliar a integração entre a escola e a comunidade, tendo como elo a
vaquejada, um dos esportes mais populares do Nordeste. Outra
preocupação é contribuir para a redução da violência e combate ao uso
de drogas.

Fonte : Diariodonordeste.globo.com

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Congresso Quarto de Milha em Avaré bate recorde com 4,4 mil inscrições

7 04 2010

O
XX Congresso Brasileiro da Raça Quarto de Milha de Conformação e
Trabalho, “o show do cavalo mais versátil do mundo”, que ocorrerá de 20
a 25 de abril, no Parque de Exposições dr. Fernando Cruz Pimentel, em
Avaré (SP), bateu o recorde de inscrições em todos eventos promovidos
pela Associção Brasileira do Quarto de Milha (ABQM). 

O cavaleiro Fernando Boteon em ação com seu quarto de milha; foto: divulgação ABQM

O Departamento de Esportes da ABQM informou que o total computado
foi de 4,4 mil inscrições (4.126 da ABQM e 260 pela AQHA),
correspondente a 1.850 animais em competição, além de R$ 540 mil em
prêmios. “Esse número de inscrições superou em 13% o apurado no evento
de 2009, sendo o novo recorde em competição também na quantidade de
animais participantes”, disse Marcelo Xavier, responsável pela área.

 

Acompanhe outros expressivos números:

Total de competidores: 1.200; total de proprietários: 1026; total de
troféus: 740; premiação em dinheiro: R$ 540 mil; baias pré-montadas:
1400; baias de alvenaria: 250; 5 leilões com 250 animais, com previsão
de faturamento de R$ 8 milhões; inscrições por modalidade: Apartação
(251); Rédeas (106); Working Cow Horse (49); Laço Cabeça (256); Laço Pé
(326); Laço em Dupla (194); Laço de Bezerro (330); Laço de Bezerro
Técnico (323); Três Tambores (1602 – recorde); Seis Balizas (427);
Maneabilidade Velocidade (28); Cinco Tambores (15); Team Penning (105);
Ranch Sorting (66); e Conformação (63).

 

Outras informações, ligue (11) 3864.0800 ou acesse: www.abqm.com.br

fonte: FPH site

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Comprando um Cavalo de Tambor? leiam

19 01 2010

Comprar um cavalo de tambor é uma arte. Não tem certo nem errado. Não existem garantias. Gera desilusão. Cria esperança. Motiva o coração. Realiza sonhos!

Uma promessa…
O importante é poder alinhar o orçamento para a compra com três pontos fundamentais:
1) conformação;
2) pedigree;
3) Atitude ou inteligência do animal, ter um coração de atleta!

Mas antes de ir para o mercado e decidir pela compra, este site gostaria de fazer recomendações baseadas em opiniões de vários treinadores e especialistas como Kelly Yates, Latricia Duke, Charmayne James entre outros. Lógico, não existe receita de bolo perfeita nesse caso, mas talvez esses pontos possam ajudar.

Algumas regras básicas antes de iniciar a procura:

1) Nunca compre um cavalo melhor que o cavaleiro;
2) Sempre faça o check-up veterinário – e um investimento fundamental;
3) Nunca compre o cavalo sem ver ele (pode ser foto, vídeo);
4) Tenha clareza de quanto se quer gastar e não se empolgue (principalmente em leiloes)
5) Tenha uma idéia de como um bom cavalo se comporta (atitude) e sempre converse e aprenda com as pessoas mais experientes.

Vamos focar nossa analise em como se comprar um animal, vamos chamá-lo de “promessa”, não provado, ou seja, um potro (1-3 anos).

Quando se compra um animal provado nas provas (cavalo de 1D, 2D ou 3D), ele pode parecer uma girafa e ter a cor de um jumento, se for bom para oque vc deseja, ele será o cavalo certo.

Um cavalo provado não precisa ter pedigree, nem conformação mas vai precisar ter desempenho comprovada, obviamente e ser sao! De qualquer forma, sempre siga as cinco regras básicas mencionadas acima!

A Promessa:

Comprar uma promessa não e uma tarefa fácil. Requer paciência e analise.
Assumindo que as regras acima serão seguidas vamos focar no animal em si:

Sexo?
Qual o melhor sexo para os três tambores? A maioria não tem duvida: o melhor e um animal macho castrado. Éguas são mais complicadas de treinar (cio, atitude) e garanhões são geniosos (territorialistas etc). Veja a matéria do dia 12 de fevereiro neste site para maiores detalhes.


Corrida ou trabalho?

Mas não compre um cavalo de corrida com índice de velocidade maior que 90. Por um motivo básico: 1) ele vai custar muito mais caro! Temos que comprar o “descarte” dos cavalos de corrida. Aqueles que correram ou treinaram, mas que fracassaram ou não atingiram índices importantes. Um cavalo com índice 100 por exemplo e um campeão e custara muito caro. E como comprar um campeão da apartação para colocar no tambor – quase ninguém tem coragem de fazer isso.

Compre um cavalo que treinou ou que correu e teve um índice baixo. Dizem que o ideal e entre 75-90 no Maximo de índice. Os cavalos que treinaram e logo no treino viraram descarte também são boa opção. Sempre assumindo que eles são 100% sãos.

Nunca compre um potro de menos de 2 anos fechado em corrida também. Esses são os mais caros por serem “promessas” para a raia. Um cavalo de corrida que não correu ainda e esta no começo do treinamento e uma promessa de um sonho. Por isso vemos nos leiloes preços elevados para esses potros. O preço alto revela o “prêmio” ou “ágio” pelo sonho de ser ter um futuro câmbio.

E os competidores da corrida sabem disso e pagam por isso. Faz parte do jogo. Agora um cavalo fechado em linhagem de corrida de algum criador não especializado na corrida pode fazer sentido se o preço for certo para você.

A linhagem de corrida cai invariavelmente em dois sangues: Dash For Cash e Easy Jet. Esses dois animais sao os pilares do cavalo de corrida moderno. Procure animais com a maior concentração sanguínea desses dois garanhões.

Linhagens dessas maquinas incluem o First Down Dash (mais famoso) e Streakin Six (Easy Jet).

Aqui no Brasil, você encontra essa linhagem em cavalos Apollo VM, Holland Ease, Signed To Fly, A Streak of Cash entre vários outros. Os mais provados para o tambor, apesar de não serem muitos, são os Apollo VM e Holland Ease. Agora temos no Brasil também o melhor sangue de corrida para tambor dos EUA – Dash Ta Fame.

Existem vários novos garanhões disponíveis que vão ajudar a difundir o nome dessa lenda viva nos três tambores brasileiro. Mas ainda vai demorar um pouco (1-3 anos) para que possamos ver nas pistas o sonho que estes animais vão poder proporcionar!

Conformação:

A conformação e essencial. Vários acreditam que e melhor comprar um cavalo mais bem conformado e pior de pedigree do que o inverso.

Alguns pontos básicos sobre a conformação que parecem ser voz comum:

1) O cavalo precisa ser equilibrado e com bons aprumos. Nada de mãos tortas ou pernas muito retas. Equilibrado quer dizer que a frente e a traseira estão em harmonia. Não se deve comprar um cavalo com a frente muito pesada e sem garupa por exemplo. A linha de pescoço deve ser equilibrada também e suave na sua saída. Nada de pescoço grosso ou curto.

2) Garupa forte e lombo mais curto com cernelha alta e a linha da barriga maior que a linha do lombo. Uma garupa forte e posteriores musculosos sao fundamentais para que o cavalo possa reunir mais facilmente e explodir na saída do tambor.

3) Altura – ideal e um cavalo com altura de cernelha de 1.48-1.55 no Maximo. Isso não quer dizer que um cavalo baixinho (1.45) ou muito alto (1.60) não possa ser um ótimo cavalo de tambor. Mas…

4) Quartela (área entre o casco e o boleto): 10cm no Maximo. Um cavalo com quartela muito grande oferece risco de lesão maior.

5) Cascos: grandes e sempre saudáveis! Casco pequeno não e bom. O cavalo precisa de uma boa base para poder absorver o impacto das corridas. Não existe esse negócio de casco branco ou mais escuro ser melhor. Isso é lenda.

6) Cernelha alta: Prefira um cavalo com a cernelha mais alta que a garupa. Isso ajuda no equilíbrio do animal quando ele esta entrando e principalmente saindo do tambor. Nunca compre um cavalo com a garupa mais alta que a cernelha!

7) Olhos expressivos mas calmos. Olhos que projetam tranqüilidade e inteligência.

Fonte: Matéria retirada do Blog do site da Fazenda Nossa Senhora de Lourdes , casa de grandes feras dos 3 tambores como Victory Fly VM, Indiana Bull, Fofinha San, entre outros.

creditos : blogcourage

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Aprendizagem Equina

16 01 2010


29072007_212047.jpgAprendizagem Equina

 

Comunicação com o Homem:

Parece correcto afirmar, que o homem comunica inconscientemente com o cavalo, pelo odor que exala. Pessoas assustadas e agressivas, libertam odores que revelam o seu estado de espírito ao equino hipersensível, tornando-o apreensivo ou agressivo.

O provérbio «Um homem confiante faz um cavalo confiante» é revelador da hipersensibilidade do animal. Os cavalos sentem o estado de espírito do cavaleiro e reagem com ele. Um cavalo ao ser montado consegue aperceber-se, se está a lidar com uma pessoa experiente ou não, em função dos estímulos que este lhe envia e que o cavalo recebe através das células receptoras que possui ao longo do seu dorso, e de todo o corpo. O homem procura comunicar ao apresentar-se pelo toque ou através de palmadinhas. O afagar é outra forma de comunicação com os cavalos e constrói uma relação entre os dois. O acto de tratamento é um exemplo, e quando se monta, muitas das línguas de cooperação está relacionada com o tacto. Por exemplo, a perna exerce pequenas pressões nas células receptoras do cavalo e a mão comunica pelo toque na boca, através de rédeas e freio. Alguns cavalos apreendem a atrair o homem relinchando alto, se a comida vem atrasada.

Comunicação entre Cavalos:

O cavalo é um animal de manada e precisa comunicar com os outros membros da mesma. Claro que não tem discussões filosóficas, Necessitam apenas de transmitir emoções básicas e de estabelecer uma hierarquia de dominância sem recorrer a violência. Os cavalos domestico tratam o homem como um elemento da manada, pelo que usam o mesmo tipo de linguagem corporal para connosco.

Essa linguagem corporal pode-se manifestar de várias formas:

– Contentamentos:

            – Sinais de Felicidade – Um cavalo satisfeito não se preocupam com os outros que se encontram a sua volta.

– Impaciência:

            – Movimentos de cabeça – Os cavalos não gostam de ser ignorados, podem exigir atenção dando um empurrão com o focinho.

            – Bater com os cascos – Um cavalo pode ficar impaciente quando espera pela comida ou quando esta preso.

– Aborrecimento:

– Dentadas nos outros cavalos –   A dentada significa apenas « a minha posição na hierarquia permite-me morder-te quando me apetecer».

– No estábulo – Se um cavalo quiser ser deixado em paz, vira as costas aos outros cavalos, « não quer conversas ».

Os cavalos comunicam vocalmente, relinchando por companheirismo ou por excitação.

Habituação:

A aprendizagem também se pode processar através da habituação, que consiste na diminuição de tendências para responder aos estímulos que se tornam familiares, devido a exposição contínuas aos mesmos.

Pode ser exemplificado do seguinte modo:

Um cavalo quando e exposto a um ruído súbito assusta-se, mas se ruído for repetido, duas três vezes, o susto vai diminuindo gradualmente ate ser ignorado.

O mesmo acontece quando se prepara um cavalo, durante o processo de desbaste para ser montado. Primeiramente faz-se o aquecimento passando-o à guia, durante o qual se fazem vários movimentos repentinos, como levantar a mão para sacudir uma mosca, bater com o pé no chão etc…

A primeira vez que o cavalo presencia estes movimentos assusta-se, mas depois de serem repetidos várias vezes, já os consegue reconhecer como sendo familiares.

Os cavalos têm normalmente medo de água, pois não conseguem ver o chão através dela. Este tipo de medo, envolve um processo mais delicado de aprendizagem. O cavalo tem de se sentir confiante, e o homem por sua vez tem de lhe mostrar que não existe nenhum mal com uma pequena poça de agua e que não há motivo para ter medo.

No inicio, ao molhar as patas reage logo, acelerando o passo e até pode saltar, mostrando-se desconfiado, mas depois de muita insistência do homem e de recusa por parte do cavalo, acaba por passar sem receios.

O processo de habituação já se finalizou.

No que se refere à aprendizagem cognitiva, um cavalo adquire vários elementos de conhecimento ou cognições, que se organizam para serem utilizados.

O homem quando exercita um cavalo, ou seja quando o passa á guia, ou por outras palavras, quando o submete a um teste de preparação física, aplica a voz, que o associa aos vários andamentos de cavalo.

Homem —à Cavalo:  Voz calma à Passo

                                   Voz Alta e Firme à Trote

                                   Voz mais alta e firme à Galope

                                   Assobiar calmamente à Passo

Daqui se conclui que o « O cavalo aprende fazendo, e não de outro modo.

 

Um Teste à Comunicação:

Segundo Paul Watzlawick, em 1904, o sonho de se estabelecer a comunicação entre homem e o cavalo, tornou-se real, a noticia espalhou-se.

Hans, era um cavalo com o qual Wilhelm Von Osten estabeleceu comunicação. Ensinou-lhe aritmética, a dizer as horas e a reconhecer pessoas através de fotografias.

Hans, batia com a pata no chão, para comunicar, Batia uma vez para o A e assim por diante.

O Cavalo foi submetido a várias experiências para se verificarem que não existiam truques na comunicação, pois respondia sempre correctamente aos problemas que o seu dono lhe punha, e passou a todos com distinção.

Mas foi mais tarde que Stumpt descobriu o seguinte:

O cavalo falhava sempre que a solução do problema que lhe era posto não era conhecida por nenhum dos presentes. O cavalo também falhava quando lhe punham palas que o impediam de ver as pessoas.

Daqui pode-se concluir que o cavalo ao longo do tempo deve ter aprendido a resolver problemas e a prestar mais atenção, a responder ás mudanças de postura do seu dono. A recompensa era o facto principal da motivação e atenção de Hans.

 

Conclusões:

O cavalo doméstico ocupou sempre um lugar importante na vida humana. Quando os cavalos foram domesticados, é provável que desempenhassem dois papéis.

Os cavalos das florestas, mais lentos, eram provavelmente bestas de carga. Os cavalos das planícies, mais velozes que um meio para deslocações rápidas.

Nos nossos dias, os cavalos já não são usados nas batalhas, os tractores substituíram-nos na agricultura e o motor a diesel é o principal meio de transporte, mas os cavalos continuam a merecer um grande estima. Desde que foram domesticados que os humanos os reproduziam selectivamente de modo a satisfazerem necessidades especificas ou conceitos de beleza. Há agora vários tipos diferentes de cavalos e um grande número de raças específicas reconhecidas internacionalmente. Tal como no passado, os diferentes tipos de trabalho requerem diferentes tipos de cavalos.

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